5 de out. de 2007

OFÍCIO À CBF. (CAM)

Atlético-MG envia ofício à Comissão de Arbitragem da CBF!!!

Diante dos sucessivos erros de arbitragem em suas últimas partidas pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético encaminhou na última terça-feira (14) ofício à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Confira o documento na íntegra:

A/C: Dr. Sérgio Corrêa da Silva

Prezado Dr. Sérgio,

Inicialmente, desejamos sucesso e prosperidade em vossa caminhada como Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, tarefa indiscutivelmente árdua e delicada, mas que certamente será bem exercida sob vosso comando.

Entretanto, é com pesar que, ao mesmo tempo em que damos as boas-vindas ao comandante da arbitragem do futebol brasileiro, nos vemos obrigados a mais uma vez manifestar formalmente nosso descontentamento com relação às atuações dos árbitros e assistentes escalados em nossas últimas partidas.
Mesmo depois do marcante e lamentável episódio, repercutido nacionalmente, em que o Sr. Carlos Eugênio Simon de forma flagrante prejudicou desportiva, institucional e financeiramente nosso clube em 10.05.2007, ao deixar de assinalar penalidade máxima em lance da partida realizada contra o Botafogo de Futebol e Regatas, válida pela Copa do Brasil, tornamos a chamar a atenção das autoridades competentes para as gritantes más atuações de trios de arbitragem escalados para nossos jogos.

Destaca-se que, de maneira estranha, mesmo com a necessidade imperativa de escolha de árbitros mediante sorteio, como impõe a Lei n.º 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor), somente árbitros vinculados à Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) foram escalados para os 4 (quatro) últimos jogos do Clube Atlético Mineiro. Necessário apontar que o Sr. Wagner Tardelli de Azevedo, apesar de integrante dos quadros da Federação Catarinense, é sabidamente morador do estado fluminense, mantendo laços com o Rio de Janeiro, assim como com a FERJ e seus filiados.

Coincidência ou não, nas aludidas últimas 4 (quatro) partidas, em que atuaram os trios de arbitragem cariocas, o desempenho dos árbitros e de seus assistentes foram infelizes, prejudicando o Clube Atlético Mineiro.

Dentre outros erros, em diversos lances houve aplicação equivocada de cartões amarelos e impedimentos, inversões na marcação de faltas e não apontamento de infrações. A título ilustrativo, podemos citar:

a) Na partida Juventude x CAM, nosso atleta Leandro Almeida foi injustamente expulso pelo árbitro Djalma José Beltrami Teixeira, sendo que, no lance imediatamente posterior à sua expulsão, o CAM sofreu um gol. Aliás, a cobrança de falta que resultou na marcação do tento foi autorizada ainda com o atleta expulso em campo.

b) Na partida Goiás x CAM, o Sr. Wagner Tardelli de Azevedo, além de assinalar penalidade máxima inexistente a favor do clube goiano, deixou de marcar dois pênaltis a favor do Clube Atlético Mineiro, interferindo diretamente no resultado final do jogo.
c) Na partida CAM x Palmeiras, o Sr. Marcelo de Lima Henrique, mesmo após ter validado um tento, também confirmado por seu assistente, anulou-o incoerentemente, em decorrência de pressão dos atletas do Palmeiras, bem como deixou de apontar duas penalidades máximas em favor do CAM, e, pior, fez provocações verbais a nossos atletas, com frases como: “tá nervosinho? Falta muito tempo ainda” e “não adianta que desse jeito não tem pênalti”. Assim, além de ter sido decisivo para a derrota do Clube Atlético Mineiro, por ter se equivocado na aplicação das regras do jogo, nos aspectos disciplinar e técnico, o árbitro foi irônico, atuando sem a lisura e seriedade que o jogo recomendava.

Reitere-se que, de maneira alguma, pretendemos obter vantagens indevidas com as decisões da arbitragem, ou questionar as regras do jogo, de observância obrigatória por todos os atletas, clubes e árbitros. Porém, dentro do espírito esportivo que pauta as competições de futebol organizadas por esta Confederação, não se pode admitir que os árbitros escalados para nossas partidas cometam reiterados erros ou atuem com parcialidade e amadorismo.

Sendo assim, é a presente para registrar nosso protesto em decorrência dos desacertos cometidos pelos trios de arbitragem nas aludidas pelejas, reiterando, todavia, nossos votos de confiança nos árbitros e nesta Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol – CBF.

Permanecendo à disposição para eventuais esclarecimentos, despedimo-nos, apresentando nossos sinceros votos de estima e apreço.

Atenciosamente,
Luiz Otávio Mota Valadares
Presidente
Clube Atlético Mineiro

CRUZEIRO ROUBADO NO MINEIRÃO!!!



O lance do gol da vitória do Cruzeiro para o Santos por 1 a 0 foi bastante comentado por jogadores e comissão técnica da Raposa após o jogo. O árbitro Wagner Tardelli prometeu dar três minutos de acréscimos à partida, mas um jogador do Santos fêz uma falta claríssima em cima do Kerlon na entrada da área do Santos, o Juíz estava em cima do lance e deixou o jogo seguir, em seguida ocorreu uma segunda falta, ja na entrada da área do Cruzeiro, mesmo de longe o juíz apitou a falta que culminou no RESULTADO DA PARTIDA Santos 1 a 0.

O jovem atacante Guilherme foi bastante sensato ao falar da atuação da arbitragem, mas para ele, houve muitos erros do juiz infelizmente teve alguns erros, temos que trabalhar, porque agora já passou, e temos de voltar a vencer - diz o atacante, já pensando no próximo compromisso do time, contra o Goiás, no domingo, no Serra Dourada. Ao falar depois da partida, o técnico do Cruzeiro, Dorival Júnior, atribuiu a derrota à atuação do árbitro. - Mais uma vez a arbitragem teve influência na nossa derrota - diz o treinador.

Segundo o treinador, o lance que originou o gol do Santos ocorreu após o acréscimo de três minutos assinalado pelo árbitro.

"O jogo tinha terminado no momento em que ele não deu aquela falta contra o Kerlon, vou frisar bem isso. Eram 48min, momento dele finalizar a partida. Mais uma vez ele favoreceu aquele que cometeu a falta, deixou o jogo andar, deu uma falta na lateral do campo e proporcionou ao Santos a possibilidade do gol", disse Dorival ao site oficial do Cruzeiro.

"Não quero mais comentar sobre arbitragem porque isso tira o brilho de quem venceu a partida e não é essa minha intenção. Agora, que mais uma vez ficamos alijados de um resultado, isso eu não tenho dúvida nenhuma", acrescentou o comandante.

Dorival ainda lamentou a derrota, o que deixou o Cruzeiro em condições muito difíceis na luta pelo título. A diferença de 12 pontos para o São Paulo pode aumentar nesta quinta, caso a equipe paulista vença o Flamengo, no Estádio do Maracanã.

"É um resultado bem ruim pelas circunstâncias da partida. O Cruzeiro procurou jogar a todo instante, desde o primeiro momento. Logicamente que o Santos exerceu uma forte marcação e o gol no final foi um acaso que nos fez amargar um resultado que não merecíamos de jeito nenhum", afirmou.

"A equipe não entrou abatida. Entrou lutando. Um ou outro jogador é natural que não se apresentasse bem. Quando não vai bem, sou o primeiro a dar a mão à palmatória. Hoje nós fizemos uma partida equilibrada e o Santos marcou muito bem, teve méritos. Era jogo para 0 a 0", encerrou.


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